Título: Vista da Manhã
Técnicas utilizadas: Mosaico, pintura, crochê e colagem sobre janela de demolição.
Dimensões: 127 x 73 cm
Ano: 2013
Dimensões: 127 x 73 cm
Ano: 2013
Título: Simplesmente Neusa
Técnicas utilizadas: Recorte e colagem, mosaico, pintura e crochê.
Dimensões: 100 x 100 cm
Ano: 2013
Dimensões: 100 x 100 cm
Ano: 2013
Título:Áurea
Técnicas utilizadas: Recorte, colagem, mosaico, pintura e crochê.
Dimensões: 47 x 97 cmTécnicas utilizadas: Recorte, colagem, mosaico, pintura e crochê.
Ano: 2013
e crochê (direto da casa da vó).
Dimensões: 40 x 78 cm
Ano: 2013
Ano: 2013
e crochê.
Dimensões: 50 x 69 cm
Ano: 2013
Dimensões: 50 x 69 cm
Ano: 2013
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Moldura de madeira de demolição, retalhos de tecido, pastilhas de vidro
e um "mimo" antigo sobre sobras de Eucatex.
Dimensões: 48 x 60 cm
Ano: 2012
Ano: 2012
Moldura de madeira de demolição, retalhos de tecido, pastilhas de vidro
e um "mimo" antigo sobre sobras de Eucatex.
.Dimensões: 70 x 44 cm
Ano: 2012
e um "mimo" antigo sobre sobras de Eucatex.
.Dimensões: 70 x 44 cm
Ano: 2012
Moldura de madeira de demolição, retalhos de tecido, pastilhas de vidro
e um "mimo" antigo sobre sobras de Eucatex.
e um "mimo" antigo sobre sobras de Eucatex.
35 x 30 cm
Assemblage
Assemblage
Definição
O termo assemblage é incorporado às artes em 1953, cunhado pelo pintor e gravador francês Jean Dubuffet (1901-1985) para fazer referência a trabalhos que, segundo ele, "vão além das colagens". O princípio que orienta a feitura de assemblages é a "estética da acumulação": todo e qualquer tipo de material pode ser incorporado à obra de arte. O trabalho artístico visa romper definitivamente as fronteiras entre arte e vida cotidiana; ruptura já ensaiada pelo dadaísmo, sobretudo pelo ready-made de Marcel Duchamp (1887-1968) e pelas obras Merz (1919), de Kurt Schwitters (1887-1948). A idéia forte que ancora as assemblages diz respeito à concepção de que os objetos díspares reunidos na obra, ainda que produzam um novo conjunto, não perdem o sentido original. Menos que síntese, trata-se de justaposição de elementos, em que é possível identificar cada peça no interior do conjunto mais amplo. A referência de Dubuffet às colagens não é casual. Nas artes visuais, a prática de articulação de materiais diversos numa só obra leva a esse procedimento técnico específico, que se incorpora à arte do século XX com o cubismo de Pablo Picasso (1881-1973) e Georges Braque (1882-1963). Ao abrigar no espaço do quadro elementos retirados da realidade - pedaços de jornal, papéis de todo tipo, tecidos, madeiras, objetos etc. -, a colagem liberta o artista de certas limitações da superfície. A pintura passa a ser concebida como construção sobre um suporte, o que pode dificultar o estabelecimento de fronteiras rígidas entre pintura e escultura. Em 1961, a exposição The art of Assemblage, realizada no Museum of Modern Art - MoMA de Nova York, reúne não apenas obras de Dubuffet, mas também as combine paintings de Robert Rauschenberg (1925-2008) e a junk sculpture, e isso leva a pensar que a assemblage como procedimento passe a ser utilizada nas décadas de 1950 e 1960, na Europa e nos Estados Unidos, por artistas muito diferentes entre si.
O termo assemblage é incorporado às artes em 1953, cunhado pelo pintor e gravador francês Jean Dubuffet (1901-1985) para fazer referência a trabalhos que, segundo ele, "vão além das colagens". O princípio que orienta a feitura de assemblages é a "estética da acumulação": todo e qualquer tipo de material pode ser incorporado à obra de arte. O trabalho artístico visa romper definitivamente as fronteiras entre arte e vida cotidiana; ruptura já ensaiada pelo dadaísmo, sobretudo pelo ready-made de Marcel Duchamp (1887-1968) e pelas obras Merz (1919), de Kurt Schwitters (1887-1948). A idéia forte que ancora as assemblages diz respeito à concepção de que os objetos díspares reunidos na obra, ainda que produzam um novo conjunto, não perdem o sentido original. Menos que síntese, trata-se de justaposição de elementos, em que é possível identificar cada peça no interior do conjunto mais amplo. A referência de Dubuffet às colagens não é casual. Nas artes visuais, a prática de articulação de materiais diversos numa só obra leva a esse procedimento técnico específico, que se incorpora à arte do século XX com o cubismo de Pablo Picasso (1881-1973) e Georges Braque (1882-1963). Ao abrigar no espaço do quadro elementos retirados da realidade - pedaços de jornal, papéis de todo tipo, tecidos, madeiras, objetos etc. -, a colagem liberta o artista de certas limitações da superfície. A pintura passa a ser concebida como construção sobre um suporte, o que pode dificultar o estabelecimento de fronteiras rígidas entre pintura e escultura. Em 1961, a exposição The art of Assemblage, realizada no Museum of Modern Art - MoMA de Nova York, reúne não apenas obras de Dubuffet, mas também as combine paintings de Robert Rauschenberg (1925-2008) e a junk sculpture, e isso leva a pensar que a assemblage como procedimento passe a ser utilizada nas décadas de 1950 e 1960, na Europa e nos Estados Unidos, por artistas muito diferentes entre si.
Na obra
de Dubuffet, a ênfase recai sobre a matéria, desde as Texturologias, produzidas
em fins da década de 1950, que se caracterizam, como o título indica,
pelas texturas experimentadas com cores e materiais diversos. Na seqüência, o
artista caminha na direção das assemblages pela incorporação de materiais não
artísticos nas telas: areia, gesso, asas de borboleta, resíduo industrial etc.
Na Itália, Alberto Burri (1915-1995), autor de pinturas e colagens, volta-se na
década de 1950 para pesquisas semelhantes, explorando as potencialidades
expressivas da matéria com resultados distintos. Os trabalhos são fruto do ato
de soldar, costurar e colar sacos, madeiras, papéis queimados, paus, latas e
plásticos (Saco, 1953, Combustões, 1957, e Ferros,
1958). Suas pesquisas com lixo e sucata prefiguram a arte junk norte-americana
e a arte povera italiana. Na Espanha, a "pintura matérica"
realizada por Antoni Tápies (1923-2012), no mesmo período, utiliza
cimento, argila, pó de mármore, materiais de refugo (restos de papel, barbante
e tecidos), partes de móveis velhos etc. Sua crença nas possibilidades abertas
pelo uso artístico de materiais cotidianos encontra-se explicitada no ensaio Nada É
Louco(1970). Nos Estados Unidos, Rauschenberg denomina combine
paintings as assemblages que começa a ensaiar em 1951 pela aplicação
de diversos materiais sobre a tela, sobretudo papéis e materiais planos. A
partir de 1953, o leque de elementos utilizado se amplia (Bed, 1955, e Canyon,
1959). A abertura da pesquisa com materiais remete às influências do músico
John Cage, com quem aprende a assimilar informações díspares do entorno, das
cidades e da vida cotidiana. As combine paintings de
Rauschenberg propõem múltiplas associações e leituras na medida em que não há
temas predeterminados ou sentidos últimos que organizem os conjuntos. Nessa
medida, estão muito distantes dos experimentos surrealistas, que usam a justaposição de
materiais pela livre associação como chave de acesso ao inconsciente.
As
chamadas junk sculptures - que vêm à luz por meio dos
trabalhos pioneiros de David Smith (1906-1965) - fazem uso de refugo
industrial, sucatas e materiais descartados de todo tipo, o que já havia
sido testado pelas esculturas de Pablo Picasso e Julio González (1876-1942). Os
conjuntos evocam o ambiente caótico das cidades, o fluxo desordenado das ruas
dos grandes centros, por exemplo, H.A.W.K (1959), de John
Chamberlain (1927), construído com carcaças de automóveis, ou os trabalhos de
Ettore Colla (1899-1968), que realiza suas obras com componentes de máquinas,
sucatas e objetos quebrados, ou ainda as obras de Mark di Suvero (1933), com
resíduos industriais (Mohican, 1967). Podem-se lembrar também as
"acumulações junk" de Jim Dine (1935), combinando pinturas e
ferramentas variadas (Five Feet of Colorful Tools, 1962) e as máquinas
de Jean Tinguely (1925-1991), entre elas, Homenagem a Nova York: Obra
de Arte que Se Autoconstrói e Se Autodestrói (1960), feita com
fragmentos de máquinas, pedaços de bicicleta, piano vertical etc. Na Inglaterra,
as esculturas de Anthony Caro (1924), da década de 1960, executadas com vigas,
tubulações de alumínio, placas de aço etc., seguem as trilhas abertas pela obra
de D. Smith.
Assemblages
foram também realizadas no interior do chamado Novo Realismo da década de 1960, que tem
como princípio a utilização de imagens triviais do imaginário da sociedade de
massas e objetos de uso cotidiano (cartazes publicitários, imagens
cinematográficas, fotos de revistas, plásticos, luzes néon etc.),
trabalhados com base na idéia de bricolagem. Destacam-se os
nomes de Arman (1928), conhecido por suas assemblages de objetos descartados (Arteriosclerose,
1961, e Acumulação de Bules Partidos, 1964) e Domenico Rotella
(1918), que trabalha com cartazes publicitários rasgados (O Asfalto na
Noite, 1962). No Brasil, é possível localizar procedimentos próximos ao da
assemblage em alguns trabalhos de Wesley Duke
Lee (1931-2010),Nelson
Leirner (1932) e Rubens
Gerchman (1942-2008) como O Rei do Mau Gosto (1966)
- com tecido, vidro, asas de borboleta e tinta acrílica - Rochelle Costi (1961) - Toalha,
Vegetais Mofados e Toalha, Flores Mortas (ambos de
1997) - e Leda Catunda (1961),Jardim
das Vacas (1988) e Camisetas (1989).
Fonte: Itaú Cultural
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